Despedidas em Londrina (parte 1)

Embora meu embarque definitivo com destino a Dublin vá acontecer ainda daqui duas semanas, já entrei no ritmo de despedida dos amigos aqui em Londrina 🥲. 

Há 7 anos eu saí de Goiás para vir morar aqui e agora faço o caminho inverso para ir despedindo do pessoal. Então daqui alguns dias vou dar uma passadinha em Goiás para dar um abraço na família e nos amigos de lá (com uma breve paradinha em São Paulo, mas isso será tema de registros futuros).

Portanto, acaba que o tempo de mudança já chegou para mim. Estendi minha estadia em Londrina até o último minuto, pois, cara… como eu amo essa cidade e o povo daqui. Olha, por isso disse em uns posts aí atrás que a experiência de intercâmbio começa antes do embarque. Este momento prévio de despedir das pessoas que a gente gosta é bem desafiador hein? A gente sonha com a parte boa de ver lugares bonitos, viver uma experiência única, expandir os horizontes… mas existe essa parte melancólica, um tanto solitária talvez, da qual ninguém fala muito.

Não consigo deixar de refletir sobre os anos morando em Londrina (minha primeira experiência longe da minha terra natal e família). No começo foi tão difícil, jamais imaginei que no fim desse ciclo eu teria vivido coisas tão incríveis e conhecido pessoas tão especiais para mim.

A despedida começou reencontrando uma amiga que eu não encontrava havia anos (muito beijos pra ti, Ana e muito obrigada pela camiseta!).

Depois segui para a casa da minha estimada sogra para fazermos uma janta simbólica para agradecer a amizade, o companheirismo e o acolhimento desses últimos anos. Chorei, não nego, nem foto temos dessa noite mas quero registrar o momento mesmo assim, rs.

E no sábado à noite… olha, essa despedida foi pra lá de especial. Um dia ainda faço um post explicando como a ayahuasca foi um divisor de águas na minha vida. Mas, sim, tive uma despedida com direito a uma sessão de ayahuasca totalmente ao ar livre e sob a luz da lua com amigos muuuito queridos… que saudade vou sentir de vocês! (Bruna e Gui, não vejo a hora da gente se encontrar do outro lado do globo!). Essa foi para o meu álbum de fotos:


As memórias e os aprendizados que tive nesse lugar são experiências que sempre serão parte da minha história e com muita alegria vou lembrar desse momento.

E por fim, no domingão revi meus bons e velhos amigos de aventuras e perrengues louquíssimos, meus companheiros de Pico Paraná (subir a montanha mais alta do sul do Brasil rende histórias e gargalhadas até hoje hehehe). Quase não sai um registro nosso, mas que bom que deu certo! Kkk

Um café da tarde que virou horas de muita conversa, sessão de fotos, abraços… nessas horas a gente fica sem pressa nenhuma de ir embora. Sou muito grata por todas as orações, boas energias, sei que vocês torceram muito por mim e fico feliz em saber que tenho a amizade de pessoas tão maravilhosas.

Olhando para tudo e refletindo sobre tantas coisas vividas com cada um fica quase impossível não me emocionar um pouco. O sentimento é de alegria por saber que ao longo da minha jornada eu pude construir laços tão bonitos com tantas pessoas. E fica o desejo de manter esses laços independentemente do tempo, contexto e circunstâncias (afinal o convite de irem me visitar na Irlanda é sincero e esperançoso hehe).

Obrigada por tudo, amigos! E até breve!


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